sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Antigo Recolhimento de Santa Teresa, São Paulo

Local onde estava o antigo Recolhimento de Santa Teresa, em São Paulo, hoje Rua Roberto Simonsen, perto da Praça da Sé, em frente à Igreja do Carmo.







foto do começo do século XX, Recolhimento visto desde a Igreja do Carmo


foto de Becherinni, desde a Rua da Boa Morte, ao fundo pode-se ver a Torre e o convento.


igreja do Carmo vista da janela do Recolhimento de Santa Teresa



O Recolhimento foi fundado por Lourenço Castagno Taques, irmão do Capitão Mor Pedro Taques,   ainda no século XVII (1885). Era famoso por sua torre em pedra, construída por Joaquim Pinto de Oliveira, o chamado Thebas paulista, escravo alforriado e habilidoso mestre de obras.

a torre


As pinturas do interior, em estilo de caixotão,  estão sendo restauradas na Igreja do Carmo, ao lado da antiga igreja do recolhimento.

interior da igreja do convento, no topo, à esquerda alguns dos paineis do teto em caixotão



Existem poucas referencias fotográficas, mas Benedito Calixto e Alípio Dutra retrataram o conjunto em pintura.

Alípio Dutra


Benedito Calixto


Aquarela de José Washt Rodrigues



O Recolhimento foi demolido por volta de 1913 e em seu lugar foram construídos alguns prédios comerciais, hoje bastante decadentes. Eles ainda hoje pertencem ao convento e a Mitra, que os deixa cerrados e aluga partes para um estacionamento e pequenos comércios. O entorno foi completamente descaracterizado com a ampliação da Praça da Sé e construção do Metrô.




 

 mapa de São Paulo de 1890



mapa atual do centro de São Paulo









segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Frans Post na Pinacoteca do Estado SP


Frans Post, Villa de Ipojuca, 1640 (conforme inscrição na moldura)
na Pinacoteca do Estado de São Paulo













legenda:

Frans Post
Haarlem, Holanda, 1612, Haarlem, Holanda, 1680

Vilarejo, 1667
Óleo sobre tela
Coleção arte da Cidade - Centro Cultural São Pulo SMC-PMSP.
Obra em comodato

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Jeffrey Gibson

Algumas peças do artista Estadounidense Jeffrey Gibson no Seattle Art Museum (SAM)



"A história Americana é mais longa, maior, mais bonita e mais terrível que qualquer coisa que qualquer um alguma vez tenha dito sobre ela"
James Baldwin








Jeffrey Gibson no Whitney Museum, NYC
Whitney Biennal, 2019

sábado, 9 de novembro de 2019

miniatures from Kalila wa Dinma

72 miniaturas da cópia de "Kalila Wa Dinma" pertencente a 

Bibliotheca Regia Monacensis (Munich, Germany).
https://www.wdl.org/en/item/8933/

segundo o texto da coleção (traduzido por mim):

Kalila wa-Dimna
 (Kalila and Dimna) é uma coleção de fábulas orientais bastante populares de origens indianas, compostas em Sânscrito possivelmente no século III da era cristã. as fábulas foram traduzidas para o Árabe no século VIII pelo persa Ibn al- Muqaffa, um escritor altamente treinado e influente na corte. Até hoje a tradução de al-Muqaffa é considerada uma obra prima insuperável da prosa artística árabe, e diversas traduções para línguas Ocidentais e Orientais datadas do séculos X a XIV derivam desta versão. Influências da tradução de al-Muqaffa também são visíveis em importantes trabalhos literários  Ocidentais como as fábulas de La Fontaine e A Raposa Reinecke de Goethe.
Kalila e Dinma é uma espécie de espelho de príncipes. Questões da vida social e da sabedoria real são explicadas tendo em base as estórias tomadas do reino animal. Este bem conhecido manuscrito, produzido no Egito por volta de 1310, é possivelmente o mais antigo das quatro versões conhecidas da tradução de Kalila wa Dinma para o Árabe do século XIV. Um dos relativamente raros manuscritos a possuir iluminuras, contém 73 miniaturas de alto valor artístico sendo um importante monumento da literatura decorada Árabe.